Estou de volta com uma nova tag aqui no blog. Como o próprio nome do post sugere, a ideia é apresentar três propostas diferentes com a mesma peça e comprovar o quanto nossas roupas podem render se usarmos a criatividade.
A peça da vez foi a mais nova moradora do meu armário, uma pantalona bege super clássica. Embora esse modelo de calça não seja novidade na moda, até umas semanas atrás, ela não era item do meu guarda-roupa. A verdade é que, mesmo achando lindo em outras pessoas, não acreditava que combinasse com o meu estilo.
Enfim, o tempo passa e, meses atrás, pesquisando looks na internet, me encantei com este aqui. Não sei bem por que, mas senti que, sim, a pantalona tinha muito a ver com o meu estilo atual. Mesmo assim, não saí à procura de um modelo parecido naquela ocasião. Aconteceu o contrário: a calça veio de encontro a mim enquanto navegava em uma loja online. E o final vocês já podem imaginar: era chegada a hora de ter uma pantalona para chamar de minha! 🙂
Engraçado como essas coisas acontecem. Quando estamos procurando determinada peça, ela some das araras sem nem deixar recado, mas basta desistir da busca, que a tal peça se materializa do nada. O destino adora pregar essas peças!
A conversa está boa, mas vamos às três composições que montei para vocês?
1. Com top cropped
Diz se há algo mais cool do que pegar uma peça super clássica como a pantalona e combiná-la à modernidade de um top cropped? Dá um quê inusitado à produção, além de alongar a silhueta. Funciona assim: o top deixa o tronco mais curto, dando a impressão de que as nossas pernas são mais longas.
Esse detalhe nas costas que a blusa tem deixa tudo ainda mais moderno!
2. Com camiseta
Quem gosta de quebrar a seriedade das peças clássicas com a boa e velha camiseta? Eu amo! Deixa o visual descontraído e com informação de moda. Para as mais clássicas, vale trocar a camiseta por uma blusa de tecido plano. Fica a cara da riqueza!
3. Brincando com as cores
Outro jeito inusitado de usar pantalona é combinando-a a partes de cima exatamente da mesma tonalidade ou fazer um tom sobre tom como esse aí da foto. Dependendo das cores escolhidas, dá para variar bastante a proposta do look. Esse, por exemplo, ficou elegante por ser compostos de tons terrosos. Além disso, os acessórios dourados reforçam essa carinha mais sofisticada.
No entanto, se optarmos por tons mais vibrantes, como fúcsia ou amarelo illuminating ( uma das cores do ano da Pantone), a produção ganha ares mais fashionistas, e por aí vai… As cores ditam a atitude do look.
Agora que já mostrei as três propostas, quero saber: de qual delas vocês mais gostaram? Acham que conseguem adaptá-las ao seu estilo? Lembrando que a modelagem da pantalona é muito semelhante a da calça wide leg, que está super em alta. Ou seja, se a pantalona não combina com você, ainda dá para adaptar todas essas dicas com a wide leg. Viram como adaptar é tudo? 😉
Oi, gente! Hoje trago para vocês uma seleção de achados que garimpei nos últimos dois meses. São peças versáteis que venho namorando há algum tempo e que podem inspirar vocês também, tudo sob minha modesta curadoria. Espero que gostem.
Pensei muito antes de trazer esse post aqui para o Saia. Fico me perguntando se esse tipo de conteúdo vai estimular o consumo desenfreado, o que não é a intenção deste espaço aqui. Embora ame moda e adore uma novidade, sou a favor de uma moda mais consciente e costumo investir em peças versáteis e atemporais que vão durar muitos anos no meu guarda-roupa.
Por outro lado, também adoro um bom achado e acredito que esse tipo de post possa ajudar quem esteja no processo de montar um guarda-roupa inteligente. As peças que selecionei podem potencializar combinações e multiplicar nossas opções de looks. Enfim, melhor parar de devagar e ir logo ao que interessa.
Essa peça já é para ir se preparando para os dias mais frescos que estão por vir. Tenho esse mesmo suéter e achei que harmonizou super bem com a cor da calça, que também está disponível na cor preta. Considero o preço justo e a numeração vai do 36 ao 46. Quem usaria?
Esse vestido é elegante e possui um toque romântico todo especial. O preço não é dos mais acessíveis, mas é uma peça super diferenciada que, na minha opinião, vale o investimento. A grande vantagem é que a numeração vai do EPP (menor do que o PP) ao EGG (maior do que o GG), então é uma peça super democrática.
Só de olhar essa blusa, já penso nos looks monocromáticos que ela é capaz de compor, mas também deve ficar linda com peças neutras. Vermelho é uma das cores mais fáceis de combinar e sempre vai bem com peças pretas e brancas. É garantia de impacto visual.
Estão aí duas ótimas opções para quem, assim como eu, gosta de um conjuntinho. Possuem um design cheio de estilo e o melhor é a qualidade do tecido (83% de algodão). Perfeitas para quando a temperatura cair um pouquinho!
Está aí um vestido de encher os olhos. É fluido, feminino e parece ter um movimento incrível. Sem falar que fica bem em todos os tipos de corpos e o decote em V alonga a silhueta.
Além de estar com um precinho super em conta, está disponível em vários tamanhos. É aquela peça certeira que serve de base para vários looks. Viu como ficou linda com blazer?
Conheci essa marca de acessórios há pouco tempo e me apaixonei. As peças são minimalistas e elegantes, como essas pulseiras aí. Gostei tanto que comprei e já estou usando. Também ficam lindas quando combinadas com relógio de pulso. Dão aquela informação de moda na medida.
Esses foram os meus achados dos últimos dois meses. Qual o favorito de vocês? Ah, e não esqueçam de me dizer nos comentários se vocês se interessam por esse tipo de conteúdo. Dependendo do retorno, posso trazê-lo mais vezes aqui.
Dizem que o ano só começa depois do carnaval, certo? Pensando nisso, resolvi compartilhar com vocês um hábito que tenho todo início do ano: organizar o guarda-roupa e tirar de lá tudo o que não me serve mais.
Depois dessa faxina, o armário fica mais leve, a energia circula e é bem mais fácil me achar lá dentro, mas o que fazer com as roupas descartadas? Como dar um fim sustentável a elas, evitando que terminem no aterro sanitário? É só continuar lendo que vou contar as dicas que conheço e outras que pesquisei. Dizem que dica boa é dica compartilhada, então bora conferir!
Basicamente, há quatro maneiras de lidar com as peças que já não servem mais: doação, revenda, upcycling e descarte sustentável através de logística reversa. Alguns desses conceitos podem até parecer complicados à primeira vista, mas aguenta aí que eu explico tudinho.
Doação
É a maneira mais comum de passar nossas roupas adiante. Quem é que nunca doou aquela peça que estava encostada no armário para um parente ou para caridade? Esse tipo de descarte é 100% do bem, pois conseguimos nos livrar das roupas que não nos servem mais e ainda ajudar a quem está precisando.
Eu, por exemplo, costumo doar roupas em bom estado para o Exército da Salvação. Acho o processo deles super prático. Basta agendar a coleta por telefone que eles recolhem as doações no nosso endereço. Em geral, fazem isso sem custos, mas você pode ajudá-los pagando uma pequena contribuição para o frete, o que é super de bom tom. As peças recolhidas vão para bazares e a renda é revertida para projetos sociais. Segue o link com informações sobre o agendamento da retirada.
É a modalidade de “descarte” amiga das nossas contas bancárias. Sabe aquela peça que você usou poucas vezes e percebeu que não combina muito com você? Ela pode fazer outra pessoa feliz e ainda render um dinheirinho. Basta botá-las para vender em um brechó que você conheça ou mesmo anunciá-las em sites como Enjoeiou Repassa. É só sucesso!
O nome pode parecer complicado, mas nada mais é do que a reutilização das peças que você já tem em casa. Consiste em dar um destino alternativo às roupas que não queremos mais. Sabe aquela tendência na qual você investiu, mas que na estação seguinte percebeu que não faz mais sentido? Se ainda gostar da peça e não ver problema algum em usá-la, tudo bem! Continue montando looks incríveis com ela; caso contrário, pode tentar fazer uma customização e reformá-la. O YouTube tem milhares de vídeos que ensinam.
É a solução sustentável que muitas empresas do setor têxtil encontraram para transformar sobras de retalhos provenientes de suas confecções em material reciclado. E como nós, enquanto consumidores, podemos nos beneficiar dessa modalidade de descarte? Aí é que vem o pulo do gato.
Hoje, no mercado, existem algumas empresas que viabilizam o descarte, pelo próprio consumidor, de roupas que atingiram seu tempo de vida útil. Funciona assim: você compra uma peça na loja, usa (por muitos anos – o planeta agradece) e quando essa fica gasta, retorna a uma loja (não necessariamente onde comprou) que a encaminhará para reciclagem. Desse modo, evita-se que resíduos têxteis terminem em aterros sanitários ou lixões, uma solução para lá de sustentável.
Mas se é para reciclar, por que simplesmente não descartar as roupas velhas no lixo e deixar que as companhias de limpeza urbana as destinem à reciclagem assim como fazem com plásticos, papéis e vidros? Não é tão simples assim. No Brasil, ainda não existe coleta seletiva de resíduos têxteis. A única alternativa disponível para descartar roupas velhas que não podem ser doadas é através das lojas que trabalham com logística reversa. Listo abaixo as que conheço, mas se você souber de alguma outra, por favor deixe nos comentários. Quanto mais informação melhor, não é mesmo?
C&A: através do Movimento Reciclo, conta com urnas em algumas de suas lojas (clique aqui para maiores informações e pontos de coleta) onde o consumidor pode depositar peças gastas ou em bom estado. Essas são encaminhadas ao Centro Social Carisma que, através de doações, beneficia instituições de caridade; já aquelas à empresaRetalharque as destina à reciclagem.
Puket: criou da campanha Meias do Bem. Funciona assim: você deposita suas meias velhas ou sem par (inclusive de outras marcas) em urnas localizadas em todas as lojas da Puket. As meias coletadas viram cobertores que são doadas à moradores de rua. Segue o link com o vídeo da campanha.
O Boticário: a iniciativa aqui não é voltada para o descarte de roupas, mas de embalagens de cosméticos. Outro material que quem não tem acesso à coleta seletiva encontra dificuldade em descartar corretamente. Através do projeto Boti Recicla, a empresa recolhe (urnas coletoras em todas as lojas) embalagens de produtos, tanto d’O Boticário quanto de outras marcas de cosméticos, para reciclagem. A matéria-prima gerada por esse processo é transformada em mobiliário e material de construção para as lojas sustentáveis da marca. Atualmente existe apenas uma, localizada em São Paulo, porém são previstas mais sete lojas nesse modelo a serem inauguradas no Brasil.
Descarte de peças íntimas
Infelizmente a reciclagem de roupas íntimas não é muito viável. Isso porque essas peças apresentam misturas de fibras na composição (algodão, elastano, nylon etc) e, em geral, só é possível reciclar materiais 100% puros, como tecidos 100% algodão, por exemplo. As lojas com urnas coletoras que citei anteriormente também não recolem esse tipo de peça pelos mesmos motivos.
Mas calma, nem tudo está perdido. Ainda podemos contar com upcycling e doação. Isso mesmo, você leu corretamente: doação. O projetoAmiga Reciclada marca mineira de lingerie Ouseuse tem um projeto super legal de doação de calcinhas e sutiãs em bom estado. As peças passam por um processo de higienização e depois são doadas a mulheres carentes. Além de disponibilizar pontos de coleta no showroom da fábrica em Juruaia (MG) e em lojas licenciadas em todo o Brasil, também é possível enviar as peças pelo correio. Interessou? Aí vai o link com o endereço.
No caso das lingeries gastas, a boa notícia é que os tecidos 100% naturais (como algodão e linho) podem ser jogados diretamente em composteiras. Basta retirar o elástico, rendas, lacinhos etc. e cortar a peça em pedaços bem pequenos para facilitar a degradação. Não tem composteira? Tudo bem, ainda é possível enterrar o tecido, tomando os mesmos cuidados.
A última alternativa, como afirma Cristal Muniz em seu vídeo super explicativo no YouTube (recomendadíssimo), é tratar esse tipo de resíduo dentro de casa. Então aí vão algumas dicas dela e da bióloga Salma Tavares do Eco Saber: usar o tecido como enchimento de almofadas e bichinhos de pelúcia, como paninhos de limpeza ou até sachês aromáticos para gavetas.
Essas foram algumas dicas que podem nos ajudar a dar um destino mais sustentável às roupas que estão paradas no guarda-roupa. É sempre bom pensarmos no impacto que o descarte inadequado das peças pode ter no meio ambiente. Repasse para uma amiga ou familiar, doe, revenda, reutilize ou encaminhe para lojas que saberão dar um destino correto a elas; mas nunca, em hipótese alguma, jogue-as fora. Lembrando que não existe fora, não é mesmo? Todo o lixo que a gente descarta continua no planeta.
E vocês, o que fazem com as roupas que não servem mais? Gostaram das dicas? Conhecem alguma outra que não mencionei? Não esqueçam de me contar nos comentários.
Chegamos ao último dia da nossa semana de looks! Para quem está chegando por aqui agora, deixa que eu atualizo: desde segunda-feira estou postando os looks que tenho usado para trabalhar nesses dias de calor. O objetivo é desafiar minha criatividade e, quem sabe, inspirar vocês a fazerem o mesmo. E hoje, último dia da nossa saga, quem diria, até a chuva resolveu cair aqui no Rio depois de um mês de estiagem.
O tiquinho de frescor que pairou pela cidade até me fez querer montar uma produção com mais camadas, uma terceira peça ou, quem sabe, uma camisa mais arrumadinha. Doce ilusão! Mal vesti a camisa e percebi que, na verdade, não havia refrescado o suficiente para isso, então lembrei de uma peça que amo usar no verão e que ainda não havia aparecido nesse desafio: o macacão.
Por ser uma peça única, ele é super fácil de usar e sempre deixa a produção com aquela carinha chique sem esforço, uma despretensão que me atrai muito. Depois de escolhido o macacão, foi só juntar uns poucos acessórios para dar uma incrementada e pronto. Até pensei em adicionar outros, mas acordei meio básica hoje, então pensei: “menos é mais”. Olha só como ficou:
Esse macacão aí está no meu armário há uns seis anos e foi garimpado em um brechó. Amo quando consigo encontrar peças legais de segunda mão. Todo mundo deveria fazer isso de vez em quando. O planeta agradece.
E assim acaba nossa semana, mas, antes de me despedir, bora relembrar todos os outros looks do desafio? Estão todos em ordem, de segunda à quinta-feira.
E aí, qual dos cinco looks é o seu favorito? Não esqueça de me contar nos comentários, viu? Um super beijo e até mais!
Hoje trago não apenas um, mas dois looks da nossa semana temática: o de ontem e o de hoje.
Quarta, estava analisando os looks da semana e percebi que ainda não tinha postado nenhuma produção com saia. Como deixar a peça do vestuário que dá nome ao blog de lado, hein? Ainda mais nesse calor que vem fazendo no meu amado Hell de Janeiro! Tratei logo de reverter esse quadro e saí à caça da saia mais linda do meu armário. Lá estava ela, esquecidinha no meio das outras, sem ver a luz do dia há meses. Aliás, com a pandemia e o trabalho remoto ano passado, esse é o estado de 60% do meu guarda-roupa: peças sem uso, suplicando por um pouquinho de ar fresco, ainda que os dias não estejam assim tão frescos. 😀
Como a estampa da saia tem umas folhagens em tons de cinza e preto, achei que uma parte de cima nessa última cor harmonizaria perfeitamente. Aliás, um dos meus truques para combinar estampas com peças lisas é justamente escolher uma das cores da estampa e replicar na outra peça. Sempre dá certo; mas vamos deixar de bate papo e ir direto ao look.
Meu segredo para deixar a saia midi mais moderninha é combiná-la com blusas cropped. No entanto, como se tratava de look de trabalho, deixar a barriguinha à mostra não era opção, então escolhi esse body com um leve decote em V para alongar a silhueta.
O look de hoje também foi pensado em relação aos anteriores. Queria algo diferente do que já tinha postado, por isso optei por uma pantacourt. Esse tipo de calça é ótimo para o verão, pois é bem mais fresquinho do que os modelos tradicionais. E olha como ficou despojado com a mule.
De qual look vocês gostaram mais? Deixem aí nos comentários. Amanhã eu volto com o último dia da saga. Aguardem. Beijos e até lá!
Créditos do primeiro look: body e brincos: Amaro / saia: Shoulder / sandália e bolsa: Sonho dos Pés
Créditos do segundo look: blusa: Shoulder / calça: Cantão / mule: Sonho dos Pés
Oi, gente! Estou de volta com mais um dia da nossa semana de looks para trabalhar no verão. Se você ainda não leu o post anterior, deixa que eu explico: esta semana está fazendo um calorão no Rio (aliás, no país inteiro, né?) e eu estou voltando de férias, por isso resolvi encarar o desafio de montar looks que fossem fresquinhos, porém elegantes para cumprir os compromissos profissionais. Começamos segunda-feira e hoje vou compartilhar com vocês o look que usei ontem. Assim, até sexta-feira, vamos tendo várias ideias para encarar a semana de trabalho com frescor e elegância.
Ontem foi dia de home office. Para quem não sabe, sou professora de inglês e, sempre antes do retorno às aulas, a empresa onde trabalho realiza um seminário com várias sessões que contribuem com a nossa prática. Com a pandemia, esses têm acontecido de forma remota, então a tarefa de me arrumar para o evento foi mais fácil.
Eis aí o look:
Como dentro de casa é mais fresquinho do que na rua, deu até para trocar o vestido por uma calça. Achei que a produção ficou descontraída e arrumada ao mesmo tempo.
Algo que aprendi sobre mim, com as aulas remotas ano passado, foi que não consigo trabalhar desarrumada. No início do confinamento, pensei: “Agora vou usar roupas mais confortáveis”, mas os looks com moletom me deixavam desanimada, então voltei a me vestir como se fosse trabalhar in loco. Tenho mais criativa e disposição assim.
Por outro lado, há pessoas que não abrem mão de vestir algo mais confortável em casa (e tudo bem). Vai de cada um. O importante é realizar o trabalho com competência. Se a moda puder nos ajudar nisso, ainda que como uma espécie de apoio moral, por que não?
Assim termina mais um dia desta semana. Amanhã eu volto com o look que usarei hoje. Quero saber o que vocês têm achado destes posts aqui no blog. Contem aí nos comentários. Um beijo e até amanhã!
Créditos: blusa: Zara / brincos e calça: Amaro / cinto e rasteirinha: Sonho dos Pés
Não há nada menos criativo do que começar um post falando sobre as condições climáticas do dia, mas como ignorar o calorão que anda fazendo? Não sou lá muito fã de altas temperaturas, apesar de morar no Rio de Janeiro, mas confesso que elas não estavam me incomodando tanto até ontem. Estava de férias, então tudo é festa, sabem como é; mas hoje que retornei à labuta, preciso dizer: não foi fácil!
As dificuldades começaram logo de manhã, quando, prostrada diante do guarda-roupa, levei um século para encontrar um look que fosse fresquinho para encarar o maçarico lá fora e, ao mesmo tempo, arrumado na medida para o ambiente de trabalho. Pensando em como é complicado unir esses dois quesitos, resolvi dedicar esta semana inteirinha a looks para trabalhar no verão.
Vai funcionar assim: de hoje até sexta-feira, vou fotografar os looks que usei para o trabalho e postá-los aqui. Talvez não dê para postar todos os dias, pois às vezes trabalho até tarde; mas quando isso acontecer, posto dois looks no dia seguinte, combinado?
Assim eu exercito a criatividade e, quem sabe, vocês também se animem a fazer o mesmo. Então aqui vai o segundo combinado: quem se sentir inspirado(a) e quiser compartilhar seu office look de verão comigo, é só me marcar no Instagram. Ah, e se você ainda não me segue por lá, vamos resolver isso já 😀 . É só clicar aí no link ou buscar por @saiadecrepom.
Então vamos ao primeiro look da semana:
Look de verão pede um vestidinho, né? Usei esse aí umas três vezes nas férias, mas, para o trabalho, precisava de uma outra peça que o deixasse mais comportado. O colete caiu como uma luva. A produção continuou fresquinha, mas com um toque de elegância.
Ah, e não reparem o vestido amassado, por favor. Só deu tempo de fotografar o look depois que voltei do trabalho. :-S
Não sei vocês, mas quando está muito quente, até mesmo usar acessórios é incômodo para mim, por isso optei por brincos de pérolas pequenos e uma correntinha no pescoço. Apenas isso.
Nos pés, uma sandália com esse trançado que é a cara do verão e voilà! Look fresquinho e arrumado? Check! 🙂
E aí, gostaram? Amanhã ou quarta eu volto com mais um look da nossa semana. Ah, e se postarem no Instagram algum look seguindo essa mesma linha, não esqueçam de me marcar, combinado? Até mais! Beijos.
Créditos: vestido: Gaiah / colete: Zara / sandália: Sonho dos Pés / cordão: Morana / brincos: Monte Carlo / bolsa: Arezzo
Oi, gente! O post de hoje é sobre viagem. Eu sei, o momento não está propício para ficar saindo de casa, muito menos para arrumar as malas e fazer turismo. Tenho consciência de tudo isso, mas antes de julgar (se esse for o seu caso), saiba que esses quatro dias em que estive fora da segurança do meu lar, foram muito bem estudados.
A intenção deste post não é defender viagens na pandemia ou fornecer um guia completo do meu destino de férias (até porque os passeios turísticos ficaram de fora do roteiro), mas sim relatar como marido, filhote e eu conseguimos conciliar o lazer que uma viagem proporciona com os cuidados com a saúde, a nossa e a das outras pessoas. Então bora falar dessa experiência!
O destino
Nosso destino foi Búzios, uma cidade linda na região dos lagos, situada no estado do Rio de Janeiro. Não foi a primeira vez que visitamos o município. Meu marido e eu já estivemos lá diversas vezes juntos e antes mesmo de nos conhecer. Já sabíamos o que esperar da nossa estadia e esse foi o principal motivo que nos levou a escolher um destino certeiro nesse momento tão incerto de pandemia.
Outra razão para optar por Búzios, ao invés de um destino fora do estado, foi o medo de encarar aeroportos e aviões, onde não há livre circulação de ar. Ou seja, pegar estrada no nosso próprio carro foi o único meio seguro que encontramos.
A praia
Como temos um bom conhecimento da região, sabemos que a Praia Rasa é a menos frequentada por ficar fora do roteiro turístico; então, ainda no Rio, quando constatamos que não teríamos saúde mental para passar janeiro inteiro confinados dentro do nosso apartamento, decidimos que nos hospedaríamos lá.
A Rasa é super tranquila e costuma ser frequentada apenas por moradores das casas que ladeiam a orla. Nem há calçadão. As residências terminam onde começa a faixa de areia, ou seja, tínhamos uma praia quase particular, sem banhistas em um raio de trinta metros. Perfeito para o nosso tão esperado encontro com o mar depois de um ano sem ouvir o som das gaivotas.
Pela foto dá para ver que a pessoa mais próxima a nós está a muitos metros de distância. Isso nos deixou mais seguros para encarar a temida missão de tirar a máscara e entrar no mar.
Não sei vocês, mas estou ficando quase neurótica com essa história de máscara e álcool em gel. Estar sem máscara na praia foi uma sensação um tanto desconfortável, mas o marido me acalmava dizendo que estávamos ao ar livre e mais do que mantendo o distanciamento social, aí eu ficava mais tranquila.
Além disso, como a casa era perto da praia, dava para ir bem cedinho e evitar os horários de pico. Enfim, tudo para escapar das temidas aglomerações. Deu certo.
A casa
Outro ponto importante foi a escolha da acomodação. Decidimos alugar uma casa, pois assim não teríamos contato com outros hóspedes, algo muito comum quando se fica em hotéis ou pousadas. A casa foi um refúgio do mundo lá fora, o lugar onde pudemos relaxar e nos divertir com tranquilidade.
Alugamos no Airbnb. O espaço não era grande, mas tinha todo o conforto e a infraestrutura de que precisávamos, desde utensílios de cozinha até uma piscininha (amor 😀 ), caso houvesse muita gente na praia, o que felizmente não aconteceu.
O que mais gostei na casa foi a localização (bem afastada do fervo de Búzios) e da área de lazer. Além da piscina, dava para fazer churrasco, ler na rede, brincar no quintal e todas aquelas comodidades que só uma casa pode oferecer. De certa forma, foi como tirar férias não só da cidade do Rio, mas do nosso apartamento também.
Além das comodidades que já mencionei, a casa contava com dois quartos, dois banheiros, sala de estar e uma cozinha toda equipada onde pudemos cozinhar grande parte das nossas refeições. Foi como estar em casa.
E aí, qual foi a minha avaliação?
A viagem valeu a pena. Deu para espairecer e mudar os ares após um ano conturbado. Só um parêntese: apesar da boa experiência, não estou recomendando que façam o mesmo. A única razão de termos viajado foi porque conhecíamos uma praia quase deserta e estudamos todos os detalhes com cuidado para evitar contaminação. A partir do momento em que você põe os pés fora de casa, o risco é inevitável. No entanto, existem formas de estar tão seguro quanto possível, por isso se está pensando em pegar a estrada, leve a sério os protocolos de segurança para proteger a sua saúde e a dos moradores da cidade. Lembre-se que você está só de passagem, então tenha consciência.
Se eu fosse descrever a nossa viagem em apenas uma palavra, seria diferente. Não visitamos pontos turísticos, nem tampouco fizemos passeios de barco. Entretanto, relaxamos e recarregamos as energias para outro ano de mais protocolos e poucos abraços, mas com a esperança que jorra da ponta de uma agulha. Sim, o ano passado foi triste, confuso e com consequências irreversíveis (principalmente para as famílias dos que se foram 😦 ), mas vamos com fé e otimismo pois, por mais clichê que essa próxima frase possa soar, dias melhores virão. As únicas alternativas cabíveis são fazer a nossa parte e acreditar.
Oi, gente! Tudo bem? O post de hoje começa com algumas perguntas, portanto respondam com sinceridade, combinado? Qual foi a última compra de moda que você fez pela internet? A peça veio do jeito que você esperava? Chegou dentro do prazo certinho? Precisou trocar? Esses são alguns dos fatores que levam muita gente a evitar compras online.
Com a pandemia, no entanto, essa modalidade de compras vem ganhando adeptos pela comodidade de não precisar sair de casa e se expor aos riscos inerentes a essa atividade. Por outro lado, muitos ainda preferem comprar em lojas físicas, principalmente quando buscam por roupas e calçados. E você, sente-se confortável comprando esses produtos pela internet?
Minha relação com o e-commerce não é de hoje e precede a pandemia. Comecei a recorrer a ele com mais frequência depois do nascimento do meu filho. Quem é mãe sabe que não é nada fácil ir ao shopping e experimentar roupas com um bebê que mama de duas em duas horas, então a internet foi minha maior aliada nessa fase. Comecei errando feio. Era uma peça maior aqui, outra que nem sequer entrava ali, um tecido que não tinha nada a ver com o que eu imaginava… mas, hoje em dia, os acertos são frequentes; por isso, neste post, vou compartilhar dicas que aprendi ao longo desses cinco anos de compras online. Preparados?
Certifique-se de que a loja é segura
O ideal é comprar em sites de lojas que você já conhece e confia, evitando surpresas desagradáveis; mas se você se encantou com algum produto anunciado no seu feeddas redes sociais, sempre cheque se há um cadeado na barra de endereços. É um indicativo de que o site é seguro. Além disso, algumas lojas também possuem selos de segurança (geralmente, no final da página inicial), comprovação de que são realmente confiáveis.
Verifique a política de trocas e devoluções
Quando compro em uma loja pela primeira vez, sempre vou à aba trocas e devoluções e verifico se estou de acordo com as políticas do site. Pode parecer perda de tempo, mas evita futuras dores de cabeça. Além disso, é nessa área que você fica sabendo quantos dias tem para trocar o produto e os meios para isso. E há sites que ampliaram o prazo de troca durante a pandemia, outros que oferecem coleta domiciliar (dependendo do valor da compra) e até alguns que disponibilizam guide shops ou lojas físicas para que você possa experimentar e trocar as peças na hora. O importante é se informar de antemão e conhecer todas as formas disponíveis, caso você precise devolver ou trocar um produto.
Consulte a tabela de medidas
Dica de quem já errou muito no tamanho: não se apegue aos manequins P, M, G… 36, 38, 40 etc. O tamanho das peças pode variar bastante de uma loja para outra. A dica mais segura é conferir sempre a tabela de medidas que aparece quando você clica no produto. Tire suas medidas e compare. Outra dica é conferir as medidas da modelo que está vestindo a peça no site e comparar com as suas. Assim, dá para ter uma noção de que tamanho escolher e de como a peça vai ficar em você.
Fique de olho na modelagem, no tecido e no acabamento das peças
Dependendo da modelagem, do tecido e do acabamento, seu manequim pode variar. Por exemplo: se o tecido estica, talvez você possa investir em um número menor, mas se for plano, aí você vai precisar analisar com mais cuidado o tamanho ideal para você. A boa notícia é que alguns sites já disponibilizam ferramentas para te ajudar a escolher que tipo de caimento está buscando. Você pode selecionar, por exemplo, se prefere a peça justa, na medida certa ou mais larguinha. Através dessa informação, a ferramenta recomenda o melhor tamanho para atender suas necessidades. Também é super importante checar a composição do tecido (eu, por exemplo, evito poliéster) e prestar muita atenção às fotos do produto. Dê um zoom nas imagens e observe a textura do tecido e detalhes como fechos, barras e punhos. Tudo isso vai te ajudar a ter uma noção real de como a peça é.
Leia avaliações de outros consumidores
Desça a página do produto até em baixo e veja o que outros consumidores acharam da peça que você está namorando. Sou fissurada em ler essas avaliações! Há clientes que chegam à minúcia de fornecer suas medidas e contar se o tamanho X serviu ou não e por quê. Muito útil se você está num empasse sobre que tamanho levar! Enfim, vale muito a pena ler essas avaliações e lembrar de deixar a sua também depois que seu produto chegar. Esse senso de comunidade em que todo mundo se ajuda é uma das coisas mais legais de comprar online.
Navegue utilizando filtros
Eu sei, navegar por uma loja virtual pode ser um pouco confuso se você não tem esse hábito. Às vezes, encontrar a peça que se procura pode demorar. São tantas opções, né? Meu atalho é sempre filtrar por cores, tamanhos e, às vezes, marcas. Só isso já elimina setenta por cento dos produtos do site. Quando estou com muita pressa mesmo, nem filtro por categorias. Vou direto à área de buscas e digito o que procuro (salva um tempo precioso), mas se estou interessada em tendências e no que há de novo, clico na área de novidades.
Use os canais de atendimento em tempo real
Alguns e-commerces oferecem plantão e podem solucionar várias dúvidas, seja por meio de funcionários reais ou inteligência artificial. Para quem curte um mimo, sites como Amaro e Gallerist (e não, isso não é um publieditorial) oferecem até serviço de personal stylist online.
Meus e-commerces favoritos
Chega de dicas porque este post já está ficando longo demais. Você ainda está aqui comigo? Espero que sim. ❤ Resolvi listar os meus queridinhos do e-commerce, os sites onde faço compras e sempre dá tudo certo. Nada nesta lista é publi, viu? Ah, e as lojas estão em ordem alfabética, não de preferência, ok? Vamos a elas:
Aqui estão alguns e-commerces que ainda não experimentei, mas que são fontes de inspiração. Todos são seguros e constantemente citados pelas principais revistas de moda, por isso podem confiar. 😉
A notícia já não é tão novidade assim, mas este espaço aqui tem menos de uma semana de existência; por isso relevem a falta de sincronia com os eventos ocorridos no final de 2020.
A Pantone, empresa mundialmente conhecida por seu esquema de cores, referência na indústria gráfica e em todas as áreas de design, incluindo o de moda, elegeu não apenas uma, mas duas cores para o ano de 2021: o Ultimate Gray e o Illuminating.
Daí que toda essa comoção em torno das cores do ano, me inspirou a montar um look combinando um vestido amarelo reluzente, que andava um pouco esquecido no meu guarda-roupa, com um colete cinza clássico.
Nos últimos anos, tenho passado por uma fase de cores mais neutras, com exceção do vermelho que, definitivamente, entrou no meu armário para ficar; então vocês podem imaginar quão difícil foi digerir esse amarelo forte da Pantone logo de cara, apesar de ele ser lindo! Por outro lado, a sobriedade do cinza me deixou mais confortável para vestir esse amarelo tão intenso que um dia já amei, mas que agora não faz muito sentido para mim. Enfim, olha só como ficou este look todinho inspirado na pantone do ano:
Não sei vocês, mas tenho minhas reservas quanto a combinar amarelo com preto. Não acredito naquela teoria de que preto fique bem com todas as cores, sabe? Na verdade, acho que, dependendo da cor com que você combine, o preto acaba pesando muito no look. Vocês também pensam assim? Por isso, o cinza é sempre uma opção mais certeira nas minhas composições.
A combinação de amarelo com cinza não é novidade na moda e eu inclusive já usei algumas vezes. Acho que fica alegre e solar, sem chamar muita atenção. Sem o colete, esse vestido tomaria ares de peça statement, daquelas que roubam a cena, sabe? Mas bastou adicionar o cinza, para a produção ficar cool, moderna e sofisticada. E até a bolsa preta, quem diria, caiu bem nesse combo.
Outra possibilidade é combinar amarelo com azul marinho. Fica meio inusitado, mas harmoniza melhor do que com preto, na minha opinião. Nada disso é regra, viu, gente? Aliás, já disse aqui que a intenção deste blog não é te dizer o que vestir. Até porque essas tais “regras” de moda não se aplicam a todas as ocasiões e muito menos a todos os tipos de corpos; por isso faça as suas próprias regras, sem esquecer de quebrá-las de vez em quando. Se fizer sentido para você, por que não? Afinal, você é livre.
E, claro, se você não curtiu muito o illuminating nem acredita que o ultimate gray te favoreça, não precisa usar ou sair por aí decorando a sua casa com esses tons. Fique apenas com a mensagem que as cores do ano deixam para as nossas vidas: muita cooperação entre as pessoas, por mais diferentes que sejam, com muita esperança e positividade. Eu sei, nem sempre é fácil, mas é o que precisamos nesse momento tão conturbado que estamos vivendo.
Assim como o amarelo e o cinza, tão opostos, podem harmonizar e equilibrar a leveza e o peso que um e outro transmitem individualmente, por que nós, seres humanos pensantes, não podemos fazer o mesmo uns pelos outros?
E vocês, o que acharam das cores do ano? Vão aderir nos looks ou somente na vida? Contem nos comentários. Vou adorar saber! Um super beijo.